sábado, 21 de julho de 2007

"VIOLÊNCIA DOMÉSTICA"



Este ano está uma maravilha, mas está muito perigoso, tempo igual, só mesmo o tempo maravilhoso da mini-saia… Aquilo é que foi, algumas até se lhes via as calcinhas e a forma do “projecto”… Este ano, são os decotes… Ele é com cada par, daqueles que chegam sempre uns minutos antes da dona. Já parti os meus raybans, e fiz uma racha na testa porque quando desviei o olhar do “perfil da madame”, encontrei no meu caminho um daqueles placards de publicidade, que tolada, ainda ando meio azuratado. Mas o problema maior foi segunda-feira passada… Fui com a minha Rosa à feira de Espinho… Começou logo no comboio à saída de Campanha… Iam lá umas moçoilas que pelas toalhas se via que iam prá praia… Xi…, meu Deus… Eram todas jeitosas e bonitas, mas uma delas, era assim pró magro, com umas bóias… Eu não sei como a jovem se segurava sem cair prá frente, mas não eram assiiiiiiiiiim exageradas, não, eram, como direi? Boooooooooooooooas… Pois começou logo ali… A minha Rosa a dar-me beliscões, cheguei à feira com a coxa toda negra, e depois na feira… “Olha pra mim Zé”, dizia-me ela de 10 em 10 segundos. E eu bem tentava, mas era mais forte que a força de vontade de um homem… Acabou a feira em meia hora… “Zé, chama-me um caral.. dum táxi, vamos pra casa e lá conversámos” E assim foi, passado um bocado estávamos no bairro, mas para não ser apanhado desprevenido fiquei na oficina. Eu tenho uma oficina de pichelaria próximo à minha casa. Só fui para casa à noite… Comprei um corneto prá minha Rosa, e cheio de meiguice disse-lhe “mor, tens aqui um geladinho pra depois do jantar”… Levei logo com a frigideira nas trombas, e como fiquei meio atordoado, a minha Rosa entreteve-se a desfazer o gelado num sítio que nem vos digo, mas sempre digo que me vejo à rasca para mijar porque isto ficou tudo dormente. E dormente também tenho o corpo, porque desde segunda-feira durmo no chão da oficina num colchão de praia daqueles de bufar. Raios partam a minha sorte… Vou ter de ver se falo com o Rey de Penafiel a ver se me empresta uns óculos dos dele, daqueles que só dá pra ver prá frente. E pingos… Agora só boto pingos na oficina e em “artefactos de alumínio”… Dos outros, dos tais… Há que aguentar…

Zé Picheleiro

ESTE COLEGA, O ZÉ, PEDIU-NOS PARA PUBLICARMOS O SEU TEXTO QUE É CENSURADO NO DESABAFE DO JN HÁ UMA SEMANA, MESMO DEPOIS DO ZÉ O TER AUTO-CENSURADO POR 2 VEZES.(O E-MAIL DO ZÉ ESTÁ LEGAL, É O botopingos@hotmail.com)

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