sábado, 15 de setembro de 2007

MAS...ESSA MALDITA CUNHA

Refiro-me à cunha, objecto que pode ser feito das mais variadas matérias… A chamada cunha para calçar, segurar, travar, aquela que se mete quando se leva, eu sei lá, uma argola de cimento por uma ladeira abaixo. E comparo o mas a essa cunha porque muitas vezes essas três letras emperram tudo. “Eu até apostava em si, MAS você é muito novo…”! “Até gosto muito de ti, MAS casar…”! E por aí adiante… Se calhar, um dia destes, vou escrever sobre o outro tipo de cunha, o que não trava, antes pelo contrário. Há dias atiraram-me com mais um mas por causa do 25 de Abril de 1974, e como não quero dar “cunfia” ao autor do tal mas não lhe respondo directamente. Mas sempre vou afirmando que quem não gosta deve deixar na beira da pia, e só um parvajola pode estar convicto e tentar vender a ideia de que sem a Revolução dos Cravos estaríamos como estamos hoje, que a evolução se daria ao mesmo ritmo. Há dias dei uma volta pelo meu arquivo fotográfico que comecei a digitalizar, e tive a mesma reacção que a minha filha mais nova teve já há uns anos ao ver um filme sobre a revolução, um comentário filmado numa herdade alentejana. Disse a minha filha, nessa atura com uns 12/13 anos, “ó pai, os portugueses eram tão feios”… E éramos mesmo, no meio de uma multidão descobria-se facilmente um estrangeiro, hoje, se nos metermos no meio de um grupo de estrangeiros passamos despercebidos, claro que há excepções, se eu lá mete-se um Rey que conheço, pirava-se tudo por causa do aspecto dele, mas esse tal Rey é a excepção que confirma a regra. Onde eu já vou, e por falar em ir, já vou, MAS, antes, vou desejar b.f semana, MAS só para quem de direito. PS: MAS já agora, a Rússia se não tem deposto os czares evoluiria como evoluiu? Cuba se continuasse a ser o bordel dos “estates”, o Povo Cubano seria tão respeitado e digno como é? MAS…MAS…MAS…!

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