Comentando: Nem ditadores, nem reis! Participar e cobrar e ainda ter bom-humor! - Vera Linden - 13-11-2007(DESABAFE CONNOSCO DO JN)
Cara senhora... Sabe que eu leio o que aqui se escreve, divido por dois, mas só depois da raiz quadrada eu acredito, ou não no que leio? No entanto no seu caso acredito em tudo o que escreveu, porquê? Se calhar influenciado por alguém que gosta muito de si, outro, porque estando a senhora aí, e eu aqui, com o oceano a separa-nos, qual era o interesse em estar a gabar-se? Sé se fosse como alguns amaricanos que eu conheço. Ah! Já agora… A minha filha segue um dia destes para o Brasil em estudo, vai ficar por aí uns tempos e quer que eu vá com ela, quem sabe não lhe levo aí uma garrafosa de Porto? Creio que a Verinha, como amavelmente é chamada pela minha amiga Filomena Silva, compreendeu a ideia do meu “Pena…”, eu sou pró Chávez, porque ele tem coragem de enfrentar os poderosos, com má educação, pois seja, mas é preciso fazê-lo, senão um dia destes até nos defecavam em cima e teríamos de exclamar “que bom que é levar com trampa amaricana”. Vejo grande contestação a Chávez na Venezuela, sei que ele quer prolongar o seu mandato, mas não estou lá, não conheço a realidade, recrimino a questão do prolongamento do “reinado”, mas eu sei lá se a ideia não é acabar com a possibilidade de assaltarem o poder e entregá-lo novamente a quem sempre roubou a nação e o Povo? A senhora deve conhecer muito melhor que eu a realidade dos emigrantes portugueses nos Brasil… Sabe que antigamente eles saíam daqui com a ideia que chegavam aí e havia uma árvore que dava patacas e de um dia para o outro ficavam ricos? Os emigrantes hoje, os que ainda hoje saem daqui, sabem que têm que trabalhar muito, muitas horas extras para amealhar qualquer coisa, porque só com o horário normal ganham o mesmo que cá. Hoje vemos muitos emigrantes portugueses da América Latina regressar a Portugal, e dizem todos mal dos actuais governantes desses países, e porquê Porque no tempo dos generais, mesmo os nossos emigrantes, viviam com a desgraça dos povos, há relatos de alguns gabarolas que nos dizem como se fizeram grandes fortunas. Hoje não, o próprio governo desses países instituíram taxas, impostos, e têm de trabalhar todos legalmente, não dá para fazer fortuna rápido. Cara senhora, já a estou a incomodar demais, muito haveria ainda para dizer, e se calhar algo foi dito a mais… Vou tomar banho, estou cheio de esterco, ahahahah, ainda mais porque estive a contestar um estercalhão há poucos minutos. Pode ser que um dia destes nos voltemos a cruzar por aí, quem sabe… Cumprimentos para si e para os seus.
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