sábado, 15 de outubro de 2011

Rotunda (nova estação do metro) de Sto. Ovídio

Por determinação governamental não houve cerimónia de inauguração da nova estação do metro do Porto (linha amarela) na Rotunda de Santo Ovídio em vila Nova de Gaia, mas houve teatro.
Luís Filipe Menezes aproveitou a presença dos órgãos de comunicação social na nova estação para vomitar mais um punhado das suas habituais declarações populistas.
“Porto, 15 out (Lusa) -- O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, responsabilizou hoje o ex-presidente do Banco de Portugal Vítor Constâncio pelo corte do subsídio de Natal, ao não ter fiscalizado o BPN.”
Se tivesse algum pudor, Menezes nem falava no BPN, ele não perceberá que toda a gente sabe que quem roubou o Banco Português de Negócios foram os seus correligionários políticos? Agora a culpa é do “polícia” que não vigiou os ladrões, deve estar a ensaiar o discurso para quando um dias destes destaparem o buraco da autarquia.
Afirmou ainda que é “o único autarca que tem as mãos lavadas nos custos do Metro”, vá lá, não disse ser o único autarca que tem as mãos lavadas, ao menos aqui foi honesto.
Menezes nunca ocupou a presidência da empresa Metro do Porto mas a autarquia está representada na administração, não é responsável pelos vogais por ele nomeados?
As obras da nova estação do metro obrigaram à requalificação da Rotunda de Sto. Ovídio e Luís Filipe Menezes não perdeu oportunidade para (mais uma vez) encher o olho ao povo, salvo seja.
Da bifurcação da Rua da Montanha com a Rua da Ramadinha retirou a fachada de uma quinta, onde já funcionaram as oficinas gerais da câmara municipal, colocando-a no centro da Rotunda de Santo Ovídio em evidente destaque, até eu gostei, do resultado paisagístico, já a ideia dos custos da operação faz-me uma certa azia.
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