quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O manhoso de Boliqueime envergonha Portugal.

Por causa da petição on-line que pede a demissão do actual Presidente da República, o “JN” publicou ontem uma crónica de Fernando Santos intitulada “O oportunismo anti-Cavaco” onde se lia Para lá de (re)legitimado pelo voto do povo há apenas um ano, o inquilino do Palácio de Belém foi desastrado na choraminguice sobre a sua reforma, apesar de tudo privilegiada, mas não violou a Constituição nem roubou ninguém ao ponto de dever ser apeado.” terminando a sugerir que, nos dias que correm, seria trágica uma crise política.
Só um tolinho poderia pensar que o abaixo-assinado, que já vai nas 28.876 assinaturas, levava à saída de Cavaco de Belém, por acção legislativa tal não é permitido, por iniciativa do visado só se o cargo lhe acarretasse prejuízo.
Ouvi dizer, a vários comentadores, políticos que Cavaco Silva pensa só nele, que quis ser Presidente porque a função lhe dá proveitos financeiros mesmo não recebendo a remuneração inerente à tarefa que desempenha actualmente, basta imaginarmos quanto custa hoje aquilo que vulgarmente se designa por cama, mesa e roupa lavada, mais carro, motorista, combustível, telemóvel, e demais alcavalas, Medina Carreira foi mais comedido, limitou-se a dizer que "ele é bom é calado".
Muitos não sabem, outros esquecem propositadamente, que Cavaco Silva é o principal responsável pela falência a que chegou Portugal, foi ele quem começou a desbaratar os milhões que iam chegando da Europa, foi ele quem arruinou a agricultura e as pescas, foi ainda ele quem engordou a máquina pública com, por razões eleitoralistas, aumentos aos funcionários do Estado e atribuição de pensões aos que torturaram e matarem, os agentes da pide.
Sem o beneplácito do manhoso de Boliqueime Dias Loureiro não teria ganho o que roubou na Sociedade Lusa de Negócios transformando o BPN num fardo que ainda não se sabe quanto acabará por custar ao Estado, muitos dos que hoje têm em seu poder a maioria do dinheiro de Portugal nunca o teriam sem a sua bênção.
Quanto às declarações que geraram toda esta “tempestade” sou levado a pensar que Cavaco se limitou a desabafar a tristeza de não poder adicionar ao seu pé-de-meia a retribuição que receberia se não tivesse as pensões.
Entretanto os jornalistas portugueses da Euronews, já despedidos pelo actual Governo, continuam a cumprir a tarefa de informar e a bronca cavaquista é mostrada ao mundo várias vezes por hora.

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