O governo publicitou o alargamento da
rede de cuidados continuados, é uma falácia.
Se há vagas em instituições públicas e
privadas que (as ultimas, para obterem licenciamento no âmbito) são obrigadas a
designar uma percentagem de camas para ocupação por indicação da Segurança Social,
pode dizer-se que o atual governo brinca com a desgraça dos mais necessitados.
Continua a mentir-se aos inscritos para
vagas dizendo que não há, enquanto empresas privadas asseguram que “se a
Segurança Social não ocupa as vagas que (por lei) devem ser ocupadas por sua
designação as devem libertar de tal obrigação, já que os estudos de viabilidade
do investimento foram baseados numa ocupação permanente dessas camas.
Sou, visceralmente, contra a entrega (a
privados) dos cuidados de saúde e afins, sou no entanto obrigado a reconhecer a
prestação muito positiva das misericórdias e dos investidores particulares na resolução
de muitas das carências na área.
Quem quiser pode passar pela Praia de
Valadares/Gaia e ver (o antigo Sanatório Marítimo) onde se gastaram muitos
milhões de euros, alguns em jardins, num centro de reabilitação que (há meses)
está totalmente equipado, e fechado a gastar milhares pagos a uma empresa de segurança
que vela pela não vandalização, enquanto a entidade responsável (o Estado)
espera pela melhor proposta para exploração por parte de privados.
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