sexta-feira, 27 de junho de 2014

TIRANDO O CORPO (DO MUNDO DA POLÍTICA) DE FININHO


Acreditando n’alguns que juram a pés juntos saber das aventuras de Paulo Portas na penumbra do Parque Eduardo sétimo e em quartos de hotel dos arredores diria que, na intimidade, ele contraria o ditado que diz que atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher.
Vários jornais fizeram manchete anunciando a sua saída (em 2015) da liderança do CDS/PP, até lá vai ter de cortar os rabos-de-palha que o prendem à negociata dos submarinos, a seguir, e aproveitando-se da apatia resvalante da comunicação social portuguesa, vai renascer nas bancas com uma versão modernizada, e ainda mais audaz, do defunto “Independente”.
Num tempo em que jornais, rádios e televisão estão direta, ou indiretamente, intervencionados pelos grupos económicos que gerem a finança em Portugal, o aparecimento de um jornal independente no rumo editorial típico de Paulo Portas tem sucesso garantido, nas vendas pela espetacularidade inerente ao estilo, e na publicidade angariada por efeito da coação psicológica negativa que afetará os grandes anunciantes que evitarão, a todo o custo, o vasculhar das suas negociatas e vida privada.
Arrisco dois nomes que quase de certeza farão parte do corpo redatorial, são duas moçoilas que já conheceram o estrelato e agora andam por aí aos caídos, Inês Serra Lopes que, ainda no extinto “Independente”, se “meteu” com Sócrates por causa do caso “Freeport”, sendo por isso acusada de violação do segredo de justiça, e Filipa Cabrita que terá (hipoteticamente) ajudado Portas a desemaranhar-se do caso Casa Pia, mas que na ansia de protagonismo foi na letra do filho de um trolha de Matosinhos, que para entrar num “reality show” afirmou que o pai era o celebérrimo estripador de Lisboa desabonando-se como jornalista.
Ainda não consigo lucubrar um título, um dia destes, quem sabe?

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