terça-feira, 3 de junho de 2014

TRICA VENDE


O político (chique) que bateu na mulher foi o último grande furo da imprensa cor-de-rosa, se as vendas estiverem a esmorecer patrocinam mais um “lifting” a uma múmia colunável, vestem-lhe uns trapinhos (emprestados) da Fátima Lopes e é só faturar.

Os três jornais (diários) desportivos não fogem à regra, este treinador vai sair, entra aquele, o outro vai para o estrangeiro leva fulano e sicrano (jogadores), vão ganhar tantos milhões, o clube recebe xis, e o empresário ípsilon. A tiragem cai, arranja-se um imbróglio entre Luís Filipe Vieira (SLB) e Jorge Nuno Pinto da Costa (FCP) e volta a “disparar”.

Nos jornais económicos é a rixa entre os primos Espírito Santo que neste momento vende papel, mas não tardará muito e tudo volta à primeira forma, Isabel dos Santos e os chineses vieram para ficar, e durar.

Há uma área que se tem dispersado pela imprensa generalista, os editores andam distraídos?

Pulemos os tempos “quentes” da revolução, que é como quem diz, já não vamos falar (como se dizia) dos “comunas” que queriam fazer de Portugal a Cuba da Europa, nem da traição (que ainda clamam alguns retornados saudosistas) à Pátria interpretada por Mário Soares aquando da descolonização, desde a demissão “irrevogável” de Paulo Portas, passando pelas mentiras, e inconstitucionalidades do Governo (apoiadas pelo manhoso de Boliqueime), até ao desafio de António Costa a António José seguro, sem esquecer a manchete que trouxe à estampa a entrada de Marinho e Pinto no mundo da política, e logo com uma vitória que abalou o mapa partidário português. Justifica-se o aparecimento de um jornal consistente que abarcando todas as tendências virá ocupar a vaga deixada pelos jornais dos partidos que, à exceção do “Avante”, quase desapareceram.

Quem teve paciência para me ler até aqui poderá pensar, “este gajo… Bebeu, ou está tolinho de todo”, calma, eu explico.

Aposto o que quiserem, com quem quiser, que Paulo Portas abandona a política ativa antes das próximas eleições legislativas, a mudança de atitude (de mocinho bem comportado para arrogante) de Nuno Melo é já um formato de candidatura à liderança do CDS, e retirando-se Portas vai fazer o quê?

Já adivinharam, é isso mesmo, vai “estourar” aí com um semanário sobre política, só não conjeturo o título, os inimigos históricos da “Catherine Deneuve” que se cuidem, vocês sabem de quem estou a falar…

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